Música e Dança
Valorizando as diferentes formas de Adoração
Cresci num
ambiente com muita música e dança! Dos 05 aos 08 anos me lembro de todos os
dias aprender dançar numa sala enorme onde uma das minhas tias ensinava dança...
nessa época recebi noções de valsa, bolero, tango, xaxado, maxixi, polca,
forró, ... eu amava dançar... os sons eram muitos... meus tios tocavam
acordeon, violão, era mesmo uma aventura... o pessoal da família da minha mãe
curtia Ataulfo Alves, Nelson Gonçalves, Altemar Dutra, muita música sertaneja
de raiz,... já na família do meu pai (quando eu ia pra lá) era bossa nova,...
muito violão,... era mais para refletir, já do lado da família da minha mãe era
mesmo som pra dançar, esvoaçar, éramos crianças e curtíamos muito a Jovem
Guarda,... na adolescência os bailes era todo fim de semana na casa de
alguém... era música internacional... nessa época eu aceitei a Jesus e as Igrejas evangélicas
proibiam abertamente o dançar, o bailar, os estilos de música,... isso me
deixava mal, pois a música de forma geral nas Igrejas evangélicas na época eram
muito amadora, som sem qualidade, quase nenhuma verba para instrumentos,... as
Igrejas mais tradicionais valorizavam em demasia música erudita (que eu gosto
também), mas voltada para um público específico, pouco acesso a aprendizado,
precisava chegar nas “escolas” de música com um gosto e estilo musical já pré
estabelecidos... e com relação a dança... apenas alguns poucos versículos sobre
o assunto e algumas vezes conseguíamos colocar uma ou outra ministração de
dança dentro de uma peça teatral... e eu como era ou me achava diretora de peça
teatral ( rsrsrsrsr) aproveitava pra
encaixar alguma coisa ligada a dança... Hoje me alegro quando vejo que a música
e a dança se profissionalizaram, se qualificou, se abriu para a mídia,... pena
que ainda temos pessoas que com isso perderam a santidade, mas em toda esfera
encontramos gente sem unção, sem caráter, sem compromisso com o Reino de Deus.
O que importa é que hoje podemos dançar, louvar, cantar, bater palmas, se
balançar,... e creio que a congregação ganha muito com essa liberdade de poder
cultuar a um Deus que nos ensina a sermos livres de amarras e lembrarmos com
força do salmo 150 “... tudo o que tem fôlego, louve ao Senhor...” posso
imaginar um culto onde o canto, as palmas, os instrumentos vários e as pessoas
dançando, bailando, se abraçando,... quebrando todas as formalidades, num
ambiente familiar, no exercício de congregar, de se sentir o povo mais seguro
da terra, por termos um Deus que por puro amor a nós, nos deu Seu Único Filho
para morrer na Cruz e nos tornar uma única família que tem retorno a dar a essa
sociedade, pois somos um povo que conhece e vive o Amor de Cristo em nós!!
Luzia
Caser Santos
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