quinta-feira, 17 de maio de 2012


Música e Dança
Valorizando as diferentes formas de Adoração

Cresci num ambiente com muita música e dança! Dos 05 aos 08 anos me lembro de todos os dias aprender dançar numa sala enorme onde uma das minhas tias ensinava dança... nessa época recebi noções de valsa, bolero, tango, xaxado, maxixi, polca, forró, ... eu amava dançar... os sons eram muitos... meus tios tocavam acordeon, violão, era mesmo uma aventura... o pessoal da família da minha mãe curtia Ataulfo Alves, Nelson Gonçalves, Altemar Dutra, muita música sertaneja de raiz,... já na família do meu pai (quando eu ia pra lá) era bossa nova,... muito violão,... era mais para refletir, já do lado da família da minha mãe era mesmo som pra dançar, esvoaçar, éramos crianças e curtíamos muito a Jovem Guarda,... na adolescência os bailes era todo fim de semana na casa de alguém... era música internacional... nessa época  eu aceitei a Jesus e as Igrejas evangélicas proibiam abertamente o dançar, o bailar, os estilos de música,... isso me deixava mal, pois a música de forma geral nas Igrejas evangélicas na época eram muito amadora, som sem qualidade, quase nenhuma verba para instrumentos,... as Igrejas mais tradicionais valorizavam em demasia música erudita (que eu gosto também), mas voltada para um público específico, pouco acesso a aprendizado, precisava chegar nas “escolas” de música com um gosto e estilo musical já pré estabelecidos... e com relação a dança... apenas alguns poucos versículos sobre o assunto e algumas vezes conseguíamos colocar uma ou outra ministração de dança dentro de uma peça teatral... e eu como era ou me achava diretora de peça teatral  ( rsrsrsrsr) aproveitava pra encaixar alguma coisa ligada a dança... Hoje me alegro quando vejo que a música e a dança se profissionalizaram, se qualificou, se abriu para a mídia,... pena que ainda temos pessoas que com isso perderam a santidade, mas em toda esfera encontramos gente sem unção, sem caráter, sem compromisso com o Reino de Deus. O que importa é que hoje podemos dançar, louvar, cantar, bater palmas, se balançar,... e creio que a congregação ganha muito com essa liberdade de poder cultuar a um Deus que nos ensina a sermos livres de amarras e lembrarmos com força do salmo 150 “... tudo o que tem fôlego, louve ao Senhor...” posso imaginar um culto onde o canto, as palmas, os instrumentos vários e as pessoas dançando, bailando, se abraçando,... quebrando todas as formalidades, num ambiente familiar, no exercício de congregar, de se sentir o povo mais seguro da terra, por termos um Deus que por puro amor a nós, nos deu Seu Único Filho para morrer na Cruz e nos tornar uma única família que tem retorno a dar a essa sociedade, pois somos um povo que conhece e vive o Amor de Cristo em nós!!
                                                                                           Luzia Caser Santos

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